'Padre de festa junina', bate-boca e mais 6 destaques do debate da Globo
- Cabo eleitoral e 'padre de festa junina'
Em encontro com ânimos exaltados, as agressões não ficaram restritas a Lula e Bolsonaro, líderes nas pesquisas de intenção de voto
- Cabo eleitoral e 'padre de festa junina'
Em sua primeira pergunta no debate, Soraya Thronicke já havia se dirigido ao candidato Padre Kelmon (PTB), chamando-o de "Padre Kelson". Depois, para não repetir o erro, focou em chamá-lo de "candidato padre". Na tréplica, a senadora criticou o adversário e lembrou que o petebista havia recebido auxílio emergencial durante a pandemia. Era o início de um dos choques que mais repercutiram nas redes sociais.
— Bem se vê que, depois do auxílio emergencial, o senhor arrumou um emprego de cabo eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL), que por sua vez é o cabo eleitoral do candidato Lula, pois é quem está colocando Lula na liderança é Bolsonaro — disse Soraya.
A partir daí, a temperatura não baixou. Abordando a emergência da Covid-19, Soraya questionou se o padre não tinha "medo de ir para o inferno" por dizer que não deu nenhuma extrema-unção na crise sanitária. Kelmon emendou ao dizer que era um "padre sendo mandado para o inferno por uma mulher". O combate teve continuidade no segundo bloco. Soraya ressaltou que não o mandou para o inferno, antes de atacá-lo.
— O senhor não deu extrema-unção porque é um padre de festa junina — disse ela, que, sem citar Bolsonaro, se referiu ao presidente como nem nem (nem estuda nem trabalha).
Padre Kelmon teve direito de resposta e disse que ela desconhecia o valor de um sacerdote.