Elevador parado há mais de dois anos custou R$ 74 mil do Senado

O elevador foi instalado em 2007 pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

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O Senado gastou R$ 74 mil para instalar um elevador reservado a idosos e pessoas com necessidades especiais que está parado há dois anos.

Sem a máquina, que funcionou por poucos meses, os cadeirantes que vão ao Senado não podem ter acesso às galerias do plenário --área destinada para os visitantes acompanharem votações.

O elevador foi instalado em 2007 pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), na época presidente da Casa. A principal bandeira de Renan enquanto esteve no comando do Senado foi tornar a casa exemplo de acessibilidade.

Ao lado da máquina parada, há outro elevador que permite o acesso de cadeirantes às dependências do Senado. Mas o elevador não chega às galerias, o que obriga os visitantes que usam cadeiras de rodas a conhecer apenas o andar térreo do plenário.

Quando as visitas ocorrem nos horários das sessões em que os senadores estão presentes, a diretoria-geral da Casa é obrigada a conceder autorização especial para que eles ingressem no local.

O regimento do Senado impede as visitas em horário de sessões, exceto nas galerias, onde a população em geral tem acesso ao plenário.

O elevador chegou a funcionar alguns meses depois de instalado, mas logo parou.

A Casa admite a falha, mas diz que já abriu processo para contratar uma empresa responsável pela manutenção do elevador. A reparação da máquina parada vai custar pelo menos R$ 13,4 mil.

Renan autorizou durante a sua gestão a adaptação de banheiros para portadores de necessidades especiais, o nivelamento pisos e a instalação de telefones adaptados para deficientes auditivos.

Ele disse que o Senado se converteria em "paradigma nacional de uma bem-sucedida experiência de inclusão".

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