Em 1ª reunião do ano, Lula cobra ministros: 'vão ter que fazer muito mais'

O presidente ressaltou a necessidade de avançar em todas as áreas, reconhecendo que ainda há muitas promessas para cumprir

Lula convoca ministros para uma reunião extraordinária | Ricardo Stuckert/PR
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Na manhã desta segunda-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou, durante a primeira reunião ministerial ampla de 2024, que as medidas adotadas pelo governo até o momento representam apenas o início de um amplo projeto de transformação. No Palácio do Planalto, diante de seus ministros, Lula ressaltou a necessidade de avançar em todas as áreas, reconhecendo que ainda há muito por fazer para cumprir as promessas feitas durante a campanha eleitoral.

Lula reforçou que o Brasil estava em uma situação de abandono e que seu governo enfrenta desafios significativos para promover mudanças efetivas. Em meio a cortes de recursos e à necessidade de realocação de verbas, o presidente enfatizou a importância de garantir o funcionamento pleno dos ministérios para o progresso das políticas públicas.

“Nosso primeiro ano foi um ano de recuperação. Todo mundo sabe que recuperar uma coisa estragada é mais difícil do que começar uma coisa nova. Todo mundo sabe a quantidade de obra que estava parada, as bolsas de pesquisas atrasadas”, afirmou o presidente.

Além das questões internas, Lula abordou as recentes investigações sobre uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, destacando o sério risco que o país correu. O presidente não poupou críticas a seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), a quem chamou de "covardão", e ressaltou a importância da democracia e da resistência popular.

Enquanto isso, nos bastidores, assessores do presidente avaliam estratégias para reverter a queda na popularidade, apontando a necessidade de fazer acenos a eleitores de centro e conservadores. Com foco nas eleições municipais e considerando os desafios políticos e econômicos, aliados de Lula defendem um "freio de arrumação" em temas sensíveis, visando uma realocação estratégica do governo diante das demandas da sociedade.

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