Em CPI, empresas revelam que PMT deve R$ 26 milhões ao transporte público

Vereador diz que ficou claro que é preciso encontrar mecanismos de repactuação para que o sistema volte a funcionar.

CPI do transporte público | Divulgação
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Os empresários do setor de transporte público de Teresina, Alberlan Euclides Sousa e Humberto Campelo, foram ouvidos na manhã desta terça-feira, 25, na CPI do Transporte Público, na Câmara Municipal de Teresina. Os empresários falaram sobre a situação de transporte coletivo na cidade, afirmaram que o sistema Inthegra não foi totalmente concluído.

Alberlan Euclides informou que o sistema está carente e precisa que o Poder Público tenha atenção. Faltam repasses do pagamento de subsidios não é uma novidade, está no contrato, no edital. "O Poder Público não dá dinheiro para empresário, esse dinheiro vai para ponta e para o usuário de ônibus", diz, enfatizando que não há nenhuma empresa circulando fora da licitação.

Segundo o empresário, a Prefeitura deve ao sistema somente neste ano R$ 26 milhões e nada foi repassado. "Se o dinheiro for pago, o sistema volta a operar com a metade da frota e não com a frota toda, pois esse cálculo foi feito com a demanda baixa de passageiros", explica, declarando que caso não haja repasse, há uma incógnita sobre o futuro do transporte público.

CPI do Transporte Público ouve empresários 

O presidente da CPI, vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT), diz que a CPI está sendo produtiva, vendo caso a caso, as diferentes empresas. 

Ficou claro que é preciso encontrar mecanismos de repactuação para que o sistema volte a funcionar. Houveram alegações que não justificam depois de seis anos de funcionamento. "Há insistência em afirmar que os custos operacionais não estão de acordo com a licitação. Então, vamos pedir informações para as empresas e poder público para confronto de números e documentos para ter uma decisão mais eficaz", diz.

O presidente da Câmara, vereador Jeová Alencar, diz que a CPI não vai consertar o sistema. "Isso é uma atitude do Executivo que tem boa vontade resolver o problema que, inclusive, já foi discutido em audiência pública", explica.

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