A concessionária Águas de Timon, empresa do terceiro maior grupo de saneamento do país, o AEGEA, assinará oficialmente na próxima quarta-feira, dia 29, a Ordem de Serviço para iniciar a gestão do abastecimento de água e esgotamento sanitário do município.
A assinatura ocorrerá em evento público realizado no Centro de Convenções Maranhense, em Timon, às 18h, para cerca de 500 pessoas. Dentre elas, moradores, políticos e empresários.
O município timonense, através do projeto da concessão, tem como objetivo melhorar, ampliar e garantir o abastecimento de água potável e esgotamento sanitário. A concessionária atuará pelos próximos 30 anos.
Pelo acordo contratual, a empresa Águas de Timon investirá mais de R$ 180 milhões, durante o tempo de concessão, o que viabilizará a elevação do índice de abastecimento de água tratada e a coleta e tratamento do esgoto da cidade.
“Uma cidade saneada, é uma cidade mais saudável. É impressionante como os índices de internamento por doenças relacionadas à qualidade da água reduzem à medida que os investimentos são realizados.
É com a experiência de outros 37 munícipios onde atuamos, aliado ao planejamento, aos investimentos e à tecnologia que a Águas de Timon chega ao Nordeste. Começando por Timon, sua primeira operação na região”, relata Renato Medicis, diretor-presidente da Águas de Timon.
Atualmente, em Timon, pouco mais da metade dos habitantes recebe água tratada. Em relação ao esgoto, a situação se agrava: apenas 10,2% (dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento: SNIS, 2013) da cidade é atendida com esgotamento, sendo que o esgoto sai das portas das casas para ser despejado no rio Parnaíba.
“Iniciamos as operações com 30% de rede de esgoto, mas pela falta de tratamento, esse é esgoto é jogado diretamente no rio”, explica Gabriel Buim, coordenador de operações da Aegea.
A situação do esgoto torna-se pior com as chuvas, provocando a proliferação de sujeira, doenças e insetos. O Maranhão e o Piauí têm as piores taxas de saneamento básico do nordeste e do Brasil. Dados do IBGE (2012) apontam que 95,8% dos domicílios maranhenses não têm acesso à rede coletora de esgoto e, mesmo que o esgoto seja coletado, não é tratado.
No evento, serão apresentados o objetivo social da empresa, assim como os planos e projetos que a iniciativa traz à região em termos de saneamento, saúde e qualidade de vida.