A CPI do Transporte Público de Teresina ouviu nesta quinta-feira, 24, o empresário Ramon Alves Sousa, diretor presidente da Timon City. O presidente da CPI, vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT) disse que o intuito da comissão é apontar uma saída para o transporte público de Teresina. A CPI também ouviu Aberlan Euclides Sousa, representante legal do Consório Operacional (SITT).
Para o vereador, o empresário Ramon Alves Sousa trouxe elementos importantes que serão somados aos depoimentos já captados e os que ainda serão ouvidos e apresentar uma saída.
Dudu diz que em 2020, com a pandemia, com o transporte paralisado, foram repassados pela Prefeitura Municipal de Teresina R$ 36 milhões para o sistema, fora o acordo alegado pelas empresas que chegam a R$ 26 milhões.
Para Ramon Alves, a culpa pela crise no transporte público é do Poder Público que não fiscalizou e das empresas pela reserva de mercado, que prejudicou muito o sistema. "Teresina tem uma verdadeira blindagem para o transporte público do sistema", disse.
Transporte alternativo
O empresário denunciou que o sistema de transporte é prejudicado pelos "coiotes", pessoas que pegam vales transportes e cartões e revendem para as próprias empresas e disse que é inadmissível o transporte alternativo transportar mais gente que o sistema convencional. "E a invasão do usuário por meio de seus coiotes, pois para PMT se há o transporte de 7 milhões mês de passageiro, na realidade não transportava nem 30%" e isso veio à tona com a pandemia, quando empresários fecharam suas portas, chegou ao ponto do transporte alternativo conduzir mais gente que o convencional, quando na verdade a capacidade é sometne de 30%, disse, defendendo que a bilhetagem eletrônica deve ser gerida pelo Poder Público.
Para o empresário, o coiote faz com que o sistema transportava uma quantidade de pessoas, quando na realidade era 30%. "A saída para o transporte público é se reinventar", diz o empresário.
O empresário disse que sua empresa tem os ônibus adequados ao plano de diretor de Teresina e denuncia que a licitação foi uma adequação para que empresas ficassem mais próximas de suas garagens e defendeu a bilhetagem eletrônica pelo Poder Publico.