O presidente Lula sancionou uma lei que proíbe o uso de celulares nas salas de aula de escolas públicas e privadas, permitindo sua utilização apenas para fins pedagógicos, com autorização dos professores. A medida busca proteger a saúde mental e física de crianças e adolescentes, evitando impactos negativos das telas. Países como França, Espanha e Itália já adotaram legislações semelhantes, reforçando a relevância do tema globalmente.
Desafios na Implementação
🎒 Embora bem recebida por grande parte da comunidade escolar, a nova norma enfrenta questões práticas. Muitos professores e gestores questionam como garantir a segurança dos dispositivos e como estruturar o uso pedagógico da tecnologia sem prejudicar o ensino. Além disso, falta infraestrutura adequada em muitas escolas públicas para gerenciar os aparelhos de forma segura e eficiente.
Engajamento Estudantil
✨ Especialistas e estudantes alertam que, para que a proibição seja efetiva, as aulas precisam ser mais atrativas. Hugo Silva, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), destacou a necessidade de integrar tecnologia e práticas lúdicas à dinâmica escolar. Segundo ele, aulas interessantes e interativas podem atrair mais a atenção dos alunos do que conteúdos de redes sociais.
Perspectiva dos Educadores
🔐Alguns professores temem uma sobrecarga na aplicação da lei. Eles questionam como equilibrar o controle do uso de celulares com a prática pedagógica. Elson Simões, presidente do SinproRio, defendeu a importância de evitar que os docentes assumam responsabilidades excessivas, argumentando que é necessário um suporte institucional para viabilizar a medida.
Integração da Tecnologia
🛠️ Para o professor Gilberto Lacerda, da UnB, a restrição reflete a dificuldade das instituições educacionais em integrar tecnologias ao ensino. Ele destacou que, sem uma educação de base sólida e uma formação tecnológica adequada para professores, o potencial transformador das ferramentas digitais acaba sendo subutilizado.
O Papel do Professor
📚 A solução, segundo Lacerda, está no fortalecimento da formação docente. Isso inclui capacitação tecnológica, melhoria nas condições de trabalho e valorização salarial. O professor é peça central para utilizar a tecnologia de maneira eficaz e promover um ambiente de aprendizado que concilie inovação e educação tradicional. (Com informações da Agência Brasil)