A três semanas da eleição presidencial nos EUA, um estado decisivo começou a votar nesta terça-feira (15). Eleitores compareceram cedo para escolher o próximo presidente. Nos EUA, alguns estados permitem votação antecipada, que pode ser por correio ou presencialmente, como na Geórgia.
Na Geórgia, republicanos e democratas disputam a forma de apuração dos votos em novembro. O foco da tensão é a Junta Eleitoral do estado, composta majoritariamente por apoiadores de Donald Trump. Indicados por parlamentares estaduais e pelo governador, esses membros têm buscado alterar diversas regras para a eleição deste ano.
Em agosto, a junta eleitoral da Geórgia autorizou que autoridades locais pudessem investigar a votação e se recusar a certificar os resultados, mesmo sem evidências, apenas com base em suspeitas.
Durante um comício em Atlanta, Trump elogiou os membros da junta que apoiaram essas mudanças, chamando-os de “pitbulls lutando por honestidade, transparência e vitória”. Para Lori Ringhand, professora de Direito Constitucional da Universidade da Geórgia, alterar as regras tão perto da eleição gera mais incertezas do que clareza.
ESTADO DA GEÓRGIA
A Geórgia é um dos sete estados decisivos nesta eleição, onde a disputa entre Donald Trump e Kamala Harris promete ser acirrada, tornando-o essencial para o resultado final. Ciente de sua importância, Trump já adotou medidas drásticas no estado para reverter o resultado das urnas na última eleição.