Em 26 de setembro de 2015, durante uma coletiva na ONU, a então presidenta Dilma Rousseff mencionou a possibilidade de "estocar vento", gerando críticas e memes que se perpetuam até hoje. Dilma referia-se ao desafio de armazenar energia eólica, uma questão pouco discutida na época, mas que agora ganha relevância diante da transição para fontes de energia renováveis. Nove anos depois, a fala de Dilma, hoje presidente do Banco dos BRICS, parece mais uma previsão do que uma gafe.
transição energética da China
Na cidade de Hami, na China, localizada no deserto de Gobi, 13 sítios de vento estão utilizando tecnologia avançada para armazenar o excedente de energia gerada por turbinas eólicas. A energia captada pelos ventos fortes é acumulada em baterias gigantes, garantindo seu uso quando a demanda excede a produção. Esse método, que parecia utópico em 2015, se tornou realidade em regiões como Xinjiang, que enfrenta variações extremas de temperatura, exigindo equipamentos resistentes.
O avanço das tecnologias de armazenamento de energia limpa coloca Hami como um centro estratégico na transição energética da China. Com a capacidade de estocar vento e outras fontes de energia renovável, a cidade melhora a eficiência da produção e contribui significativamente para a redução das emissões de carbono do país. Essa inovação demonstra a importância das pesquisas e investimentos em soluções sustentáveis, que hoje confirmam a visão de Dilma Rousseff.
estabilização da oferta de energia
O conceito de "estocar vento", que já foi motivo de piada, agora é uma realidade tecnológica que auxilia na estabilização da oferta de energia em momentos de alta demanda. Com a evolução das pesquisas e a implementação prática dessas tecnologias, o mundo caminha para uma matriz energética mais sustentável, adaptando-se às necessidades ambientais e contribuindo para um futuro mais verde.
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