“Eu disse sou gay, não disse sejam gays”, rebate o governador Eduardo Leite

O governador do Rio Grande do Sul e presidenciável concedeu entrevista exclusiva ao Agora.

"Eu disse sou gay, não disse sejam gay", rebate o governador Eduardo Leite | Reprodução
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Em entrevista concedida ao jornal Agora nesta segunda-feira (05), a primeira após assumir publicamente a homossexualidade, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), pontuou que o anúncio não teve viés político, no entanto, preferiu deixar tudo 'às claras', mesmo que nunca tenha escondido sua orientação sexual. 

"Seguramente que não, fiz esse movimento porque achei que era o momento, como qualquer ser humano criado num contexto cultural, que acha que isso errado, também tive meu momento de aceitação, mas nunca tive nada a esconder, tenho uma vida transparente, limpa. Não tenha nada que os outros tenham a esconder, eles sim tem a esconder compra superfaturada de vacinas, rachadinha", disse.

Eduardo Leite concede entrevista ao Agora

Eduardo Leite ainda pontuou que sua 'orientação sexual, não toca na vida dos outros', rebatendo o discurso intolerante de que ele estaria tentando pautar comportamentos. "Eu disse, eu sou gay, não disse sejam gays"

VEJA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:

NORDESTE

Seguramente não é um problema, eu acho que é um caminho também, como todo o país, mas o Rio Grande do Sul também temos nossas próprias desigualdades regionais, há regiões mais pobres e eu sou de uma delas, então o trabalho do Governo é superar essas desigualdades, a primeira coisa é melhorar as oportunidades a partir do desenvolvimento, conectando portos, rodovias, ferrovias; temos uma interconexão de vocações econômicas nos estados do Nordeste. 

O tucano citou o bom exemplo da capital piauiense com a educação, pontuando que sente saudades do colega de partido, o ex-prefeito Firmino Filho, morto há pouco mais de dois meses. "Teresina era um exemplo de uma capital numa situação econômica não tão boa como outras capitais, mas era um bom exemplo para a educação. Claro tem um grupo de pessoas que não vai conseguir acessar o mercado de trabbalho, e aí entra o Governo com programas de complementação de renda". 

E complementou. "A visão para o Nordeste e Norte é buscar geração de renda". 

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