Ex-candidato a vereador e faxineira são presos por roubar R$ 4 mi em joias

Na tarde de quinta-feira (2), a polícia anunciou as duas primeiras prisões, enquanto um terceiro suspeito foi detido nesta sexta-feira.

Ex-candidato e bens roubados | Reprodução/EPTV
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

A Polícia Civil revelou nesta sexta-feira (3) a identidade das três pessoas presas sob suspeita de envolvimento no roubo de joias avaliadas em R$ 4 milhões, além de US$ 100 mil em espécie, ocorrido na casa de uma advogada na zona Sul de Ribeirão Preto (SP), na última terça-feira (31).

Entre os detidos estão um empresário e ex-candidato a vereador de Serrana (SP) e a faxineira da residência. João Paulo Maringoli de Lima, que disputou o cargo de vereador em Serrana pelo PSB na última eleição e é proprietário de uma rede de farmácias, está entre os suspeitos.

De acordo com a polícia, João Paulo é dono de um veículo Honda CRV que pode ter sido usado no crime. Ele foi encontrado na quinta-feira, em Serrana, junto com o carro. Na posse do empresário, os policiais apreenderam uma maleta contendo joias, cerca de R$ 28 mil, US$ 45 mil em espécie, e duas armas de calibres .22 e .38. A vítima reconheceu parte das joias como sendo de sua propriedade.

Na tarde de quinta-feira (2), a polícia anunciou as duas primeiras prisões, enquanto um terceiro suspeito foi detido nesta sexta-feira.

"Temos que analisar tudo o que está sendo recebido, depoimento das vítimas, as identificações, juntamente com as alegações dos suspeitos. [...] O rapaz foi preso em flagrante, e existem indícios de que ele possa ter participado dos fatos", disse o delegado Rodolfo Latif Sebba.

A Polícia Civil investiga a suspeita de Luzia ter ajudado os ladrões no roubo, como, por exemplo, ter desligado a internet para que as câmeras de monitoramento da residência não flagrassem o crime. Ela foi presa também na quinta.

"Nosso objetivo é tentar entender todo esse esquema, entender essa situação do desligamento das câmeras. Acreditamos que a internet foi desligada, e isso impossibilitou o funcionamento das câmeras. É uma investigação bem complexa", afirmou Sebba.

Carregue mais
Veja Também
Tópicos
SEÇÕES