O ex-deputado federal Plínio de Arruda Sampaio (PSOL-SP) morreu nesta terça-feira (8), aos 83 anos, em São Paulo, em decorrência da falência de vários órgãos. Ele completaria 84 anos no próximo dia 26.
Promotor público aposentado, Plínio Sampaio estava internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar um câncer ósseo. Ele era casado havia quase seis décadas com Marietta Ribeiro de Azevedo e tinha seis filhos.
Filiado ao PSOL, o ex-parlamentar concorreu ao Palácio do Planalto nas eleições de 2010. Na ocasião, obteve 886 mil votos e terminou a disputa eleitoral na quarta colocação, com 0,87% dos votos válidos.
Ligado à Igreja Católica, Plínio ingressou na política no final da década de 1950, como subchefe da Casa Civil do então governador de São Paulo, Carvalho Pinto. À época, ele atuava na Juventude Universitária Católica, organização que surgiu a partir da Ação Católica Brasileira.
Paulistano, Plínio foi eleito pela primeira vez para a Câmara dos Deputados em 1962, pelo extinto Partido Democrata Cristão (PDC). Ao longo da carreira política, ele exerceu três mandatos como deputado federal.
No Legislativo, Plínio participou, em 2 de abril de 1964, da sessão que declarou vaga a Presidência da República no Congresso Nacional, ato que homologou o golpe ao presidente João Goulart. No mesmo ano, ele foi cassado pelo Ato Institucional nº 1 e teve de se exilar no exterior.
Durante o regime militar (1964-1985), Plínio Sampaio viveu no Chile e nos Estados Unidos. Retornou ao Brasil em 1976, no início do processo de abertura política.
Paulistano, Plínio foi eleito pela primeira vez para a Câmara dos Deputados em 1962, pelo extinto Partido Democrata Cristão (PDC). Ao longo da carreira política, ele exerceu três mandatos como deputado federal.
No Legislativo, Plínio participou, em 2 de abril de 1964, da sessão que declarou vaga a Presidência da República no Congresso Nacional, ato que homologou o golpe ao presidente João Goulart. No mesmo ano, ele foi cassado pelo Ato Institucional nº 1 e teve de se exilar no exterior.
Durante o regime militar (1964-1985), Plínio Sampaio viveu no Chile e nos Estados Unidos. Retornou ao Brasil em 1976, no início do processo de abertura política.
Em 2005, durante o escândalo do mensalão, Plínio de Arruda Sampaio se desfiliou do PT por discordar do resultado de uma eleição interna que escolheu o candidato do antigo Campo Majoritário, Ricardo Berzoini, para a presidência do partido. Na ocasião, outros nomes históricos petistas, como Hélio Bicudo, deixaram a legenda.
Após sair do PT, se filiou ao PSOL. Um ano depois, voltou a disputar o governo paulista, mas foi novamente derrotado. Com 532 mil votos, terminou em quarto lugar o pleito vencido pelo tucano José Serra (SP). A última eleição que Plínio Sampaio disputou foi em 2010, quando já tinha 80 anos. Ele concorreu a presidente da República pelo PSOL. Recebeu 886,8 mil votos e terminou em quarto lugar, atrás de Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV).
Mesmo octogenário, se tornou popular no microblog Twitter nos últimos anos ao se oferecer, quase diariamente, para responder a perguntas sobre política e religião. Ele tinha quase 83 mil seguidores na rede social.
Veja nota divulgada pelo Hospital Sírio-Libanês:
"Nota de falecimento
08/7/2014
16h45
O Sr. Plínio Soares de Arruda Sampaio faleceu na tarde desta dessa terça-feira (8), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em decorrência de falência de múltiplos órgãos e sistemas.
Dr. Antônio Carlos Onofre de Lira Dr. Paulo Cesar Ayroza Galvão
Superintendente Técnico Hospitalar Diretor Clínico"