O ex-deputado Alexandre Frota apontou o ex-servidor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Eduardo Tagliaferro como responsável pelo vazamento de mensagens divulgadas pela Folha de S.Paulo. Segundo Frota, o perito em crimes cibernéticos teria divulgado o conteúdo após ser demitido do TSE por uma denúncia de violência doméstica em maio de 2023, período em que Alexandre de Moraes presidiu a Corte. As mensagens citadas surgiram em uma conversa entre assessores de Moraes.
Tagliaferro indiciado
A Polícia Federal abriu uma investigação para identificar o autor do vazamento e intimou Tagliaferro e sua esposa a prestarem depoimento. Em um dos diálogos revelados, Tagliaferro conversa com Airton Vieira, juiz auxiliar e chefe de gabinete de Moraes no STF, onde mencionam que Frota e Moraes teriam solicitado o bloqueio das contas do cantor gospel Davi Sacer. Frota, no entanto, negou ter feito tal pedido e desafiou Tagliaferro a provar sua acusação.
Frota declarou por meio de mensagem no WhatsApp que nunca havia pedido o bloqueio das contas de Davi Sacer, afirmando desconhecer o artista. Ele questionou a origem dessa alegação, sugerindo que Tagliaferro apresente provas. Ao saber que a referência a seu nome foi feita por Airton Vieira, Frota sugeriu que o juiz auxiliar se manifeste sobre o assunto.
O ex-deputado ainda lembrou que seu trabalho junto a Moraes ocorreu no contexto da CPMI das Fake News em 2019, com autorização judicial. Segundo ele, a comissão investigou e descobriu diversos fatos relevantes na época. A questão do vazamento das mensagens continua em investigação pela PF.
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