O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, se aposentou na terça-feira, dia 11, e vai voltar para advocacia, com atuação em Brasília e estado de São Paulo.
Nesta quarta-feira, 12, ele já recebeu a carteira profissional de advogado da Ordem dos Advogados do Brasil, que foi entregue pelo presidente da OAB, Alberto Simonetti.
Ricardo Lewandowski vai manter o número de registro 33.174, de 1990, antes do ingresso na magistratura.
O ex-ministro disse que vai seguir na defesa da “dignidade da pessoa humana” e declarou que retorna à advocacia tal como entrou. "Sempre pronto a defender valores e princípios, especialmente o valor maior da Constituição, que é a dignidade da pessoa humana, justamente aquilo que os advogados defendem com muito denodo, os direitos fundamentais”, declarou.
Lewandowski foi nomeado ministro do STF em 2006, no primeiro mandato do presidente Lula, e seria aposentado compulsoriamente em 11 de maio ao completar 75 anos, idade limite para permanência no cargo. Ele resolveu antecipar a aposentadoria e adiantou a corrida pela disputa da vaga.
Entre os cotados para substituir o ministro está o advogado Cristiano Zanin, que atuou como defensor de Lula nos processos da Operação Lava Jato.