Fechamento de vasos e 'baixo risco': tudo sobre o procedimento de Lula

Objetivo da intervenção é minimizar a possibilidade de que ocorram futuras hemorragias no cérebro do presidente

Presidente Lula | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Presidente Lula | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Dois dias após uma cirurgia para drenar um sangramento no cérebro, o presidente Lula passará hoje por uma embolização no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O procedimento, considerado simples e de baixo risco, visa minimizar futuros sangramentos, segundo o médico Roberto Kalil Filho. 

Prevista para as 7h, a embolização de Lula deve durar cerca de uma hora e será feita na sala de cateterismo, com punção na virilha para introdução de um cateter. O procedimento pode ser realizado com sedação ou anestesia geral e é comum após drenagem de hematoma cerebral. 

Segundo a equipe médica, o novo procedimento não alterará o tempo de internação do presidente. Ele deve sair da UTI em até dois dias e retornar a Brasília na próxima semana. 

RETIRADA DE DRENO

Kalil, ao lado da médica Ana Helena Germoglio, informou que a intervenção já estava prevista e incluirá a retirada do dreno da cabeça de Lula. Segundo os especialistas, o quadro do presidente permanece estável, e o procedimento visa prevenir novos sangramentos. 

Segundo a colunista Vera Magalhães, a decisão pelo procedimento foi tomada na quarta-feira e reduz o risco de novos sangramentos de 10% para cerca de 2% a 3%. Embora a equipe médica preferisse divulgar a informação hoje, às 10h, Lula e Janja optaram por antecipá-la. O boletim do Sírio-Libanês, divulgado às 16h30 de quarta, informou que o presidente passou bem, sem intercorrências, fez fisioterapia, caminhou e recebeu visitas. 

TRANSFERÊNCIA ÀS PRESSAS

Lula foi levado de Brasília a São Paulo na segunda-feira à noite para uma cirurgia de emergência, após identificar um sangramento no lado esquerdo do cérebro, decorrente de uma contusão causada por uma queda em outubro. Antes da internação, relatou dor de cabeça e apresentou indisposição e abatimento. 

Após interromper uma reunião com os presidentes da Câmara e do Senado, realizou uma ressonância no Hospital Sírio-Libanês em Brasília, que confirmou o sangramento, levando à transferência para São Paulo.

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