Flávio Dino diz que há indícios que Anderson Torres interferiu no 2º turno

Segundo publicou o jornal O Globo, a Polícia Federal está apurando uma viagem de Anderson até a Bahia no ano passado.

Flávio Dino e Anderson Torres | Mauro Pimentel/AFP e Cristiano Mariz
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O ministro da Justiça Flávio Dino declarou durante entrevista ao canal do Youtube de Marco Antonio Villa que existem ‘múltiplos indícios’ da ação do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres contra os eleitores de Lula no 2º turno das eleições. 

Segundo publicou o jornal O Globo, a Polícia Federal está apurando uma viagem de Anderson até a Bahia no ano passado. Nessa viagem, Torres teria solicitado que a Polícia Federal atuasse junto com a Polícia Rodoviária Federal nas rodovias do país.

No 2º turno das eleições, a PRF atuou intensamente nas rodovias com a realização de biltze durante o transporte de eleitores, principalmente no Nordeste, região onde Lula tinha ampla maioria dos votos.

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A Polícia Rodoviária Federal está sendo alvo de investigação tanto pela atuação no segundo turno das eleições como na falta de atuação nas manifestações antidemocráticas que bloquearam o país durante meses.

De acordo com Flávio Dino, existe uma investigação que aponta que desde janeiro há indícios de criação de relatórios e viagens para interferência no 2º turno das eleições com objetivo de tentar beneficiar o até então candidato Bolsonaro.

"Desde janeiro esses indícios estão surgindo, já houve relatos múltiplos de indícios, não me cabe evidentemente, extrair conclusões desses indícios isso cabe ao delegado que preside o inquérito, ao Ministério Público e o Poder Judiciário, o que eu posso afirmar é que há múltiplos indícios de elaboração de relatórios, viagens, de comandos. E temos um indício muito eloquente, ou seja, o fato ocorreu no dia 31 de outubro, houve essas ditas operações atípicas. Vamos aguardar o término das apurações da Polícia Federal, visto que evidentemente constitui um fato de imensa gravidade, faço questão de mais uma vez sublinhar a imensa gravidade porque isso significa um engendramento estatal, governamental para tentar fraudar uma eleição”, declarou o ministro.

(O trecho correspondente você encontra no 8min17)

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