Fortuna escondida em casa? Deputado revela que guarda R$ 560 mil em dinheiro vivo

Esse valor o coloca como o parlamentar que mais declarou dinheiro em espécie entre os 74 deputados federais que disputam prefeituras neste ano

Montagem mostra deputado Hélio Leite e mala de dinheiro | Montagem/MeioNews
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O deputado Hélio Leite (União-PA), candidato à prefeitura de Castanhal, no Pará, declarou R$ 560 mil em dinheiro vivo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de 2024. Esse valor o coloca como o parlamentar que mais declarou dinheiro em espécie entre os 74 deputados federais que disputam prefeituras neste ano. A quantia representa 20% de seu patrimônio total, que soma R$ 2,5 milhões. Leite, no entanto, não respondeu às perguntas sobre onde guarda o montante.

outros deputados com altas quantias em espécie

O levantamento também aponta outros deputados com altas quantias em espécie. Geraldo Mendes (União-PR), candidato à prefeitura de São José dos Pinhais, declarou R$ 400 mil. Ele afirmou que o valor é usado para pagar trabalhadores de obras em áreas de difícil acesso a bancos. Segundo Mendes, sua atividade de construção civil exige esse tipo de pagamento em regiões afastadas. O deputado Ricardo Silva (PSD-SP), que disputa a prefeitura de Ribeirão Preto, declarou R$ 395,4 mil em espécie, justificando que o valor provém de empréstimos pagos e está totalmente dentro da lei.

“reserva monetária”

O uso de grandes somas de dinheiro em espécie tem levantado questões sobre a origem e a justificativa para tais montantes. A prática, embora permitida, desperta curiosidade, especialmente em campanhas eleitorais. Além de Leite e Mendes, o deputado Paulinho Freire (União-RN) chamou a atenção ao declarar R$ 250 mil guardados em moeda estrangeira como “reserva monetária”. Ele também não comentou sobre o local onde guarda esses valores.

Com esses números, os parlamentares que disputam as prefeituras este ano somam mais de R$ 2,5 milhões em espécies declaradas ao TSE. A prática de manter grandes quantias em dinheiro vivo, embora legal, continua a ser tema de discussão nas campanhas e entre os investidores, principalmente em tempos de crescente digitalização das transações financeiras.

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