O governador Wellington Dias anunciou, nessa terça-feira (24), que obra do Porto de Luís Correia deve ser retomada em 40 dias. O anúncio foi feito durante a solenidade de assinatura do Termo de Doação no qual a Prefeitura Municipal de Teresina cede um terreno para a construção do Porto Seco. Wellington explicou que a retomada da obra foi uma pactuação com o Ministério da Defesa, que autorizou o 2º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC) a realizar a obra.
“Foi uma pactuação com o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, que autorizou o 2º BEC a realizar a obra, para que possamos ganhar tempo e retomar a obra sem necessidade de licitação”, ressaltou o governador. Dias explicou que, com os dois portos funcionando, o Porto Seco e o de Luís Correia, o estado deve avançar no mercado de exportação e fortalecer a sua economia.
O governador destacou que o Brasil vive um momento em que o mercado externo ganhou importância. “Com o dólar valorizado e a nossa alta capacidade de produção de alimentos e produtos como cera, mel, algodão, ferro e insumos, vamos ter a oportunidade de alavancar o setor da exportação no estado”, garantiu o chefe do executivo estadual, acrescentando que o Estado está investindo em Infraestrutura, especialmente na área de aeroportos e ferrovias, a fim de estimular uma cultura exportadora.
Porto Seco
A Prefeitura de Teresina cedeu um terreno de 69.067,65 metros quadrados, no Polo Empresarial Sul, para a construção e instalação da sede da Sociedade de Economia Mista, integrante da Administração Pública Indireta, denominada Companhia de Terminais Alfandegados do Piauí – Porto PI SA.
A previsão é que a obra do Porto Seco seja entregue até o final de 2016. Segundo o diretor-presidente da Companhia de Terminais Alfandegados do Piauí, Ted Wilson, o Estado deve investir cerca de 60% do total dos recursos para a construção e que a iniciativa privada participará com os 40% restantes.
Em seu discurso, Wellington Dias destacou a importância da reunião dos executivos estadual e municipal no desenvolvimento da infraestrutura que vai viabilizar a abertura econômica do estado e desenvolver o comércio com outros estados e países. “Estamos fazendo a parte pública e o setor privado vai disponibilizar um conjunto de produtos que o mercado externo deseja comprar”, explicou Dias.