De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25), a insegurança alimentar e nutricional grave no Brasil diminuiu consideravelmente entre 2022 e 2023. Em 2022, 33,1 milhões de brasileiros enfrentavam essa situação, enquanto em 2023 o número caiu para 8,7 milhões, representando uma queda de 11,4 pontos percentuais na proporção da população afetada.
POLÍTICAS PÚBLICAS: Os dados, referentes ao quarto trimestre de 2023, foram obtidos por meio do questionário da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), indicando que houve uma redução significativa na privação quantitativa de alimentos. Segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, esses resultados são fruto de políticas públicas voltadas para a redução da fome e da pobreza, bem como de uma recuperação econômica.
CRESCIMENTO ECONÔMICO: O ministro destacou que o Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento econômico e a valorização do salário mínimo foram alguns dos fatores que ajudaram a recolocar o Brasil na agenda de combate à fome. Além disso, políticas como o novo Bolsa Família e o Benefício Primeira Infância também contribuíram para a melhoria dos indicadores.
SUPERAÇÃO DO RETROCESSO: A secretária nacional de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS, Letícia Bartholo, ressaltou os desafios que ainda existem, mas comemorou os números positivos. Ela afirmou que os resultados da EBIA 2023 refletem uma escolha política de enfrentar a fome de maneira urgente e eficiente, revertendo os retrocessos dos últimos anos.
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