O Ministério da Agricultura e Pecuária ordenou o recolhimento de dez marcas de azeites de oliva extravirgem de circulação, após descobrir um esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de produtos falsificados. A medida, respaldada pelo Decreto nº 11.130, é parte dos desdobramentos da Operação Getsêmani. As marcas afetadas incluem Terra de Óbidos, Serra Morena, De Alcântara, Vincenzo, Az Azeite, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Don Alejandro, Mezzano e Uberaba.
Após o recolhimento, os fornecedores devem informar o Ministério da Agricultura pelo canal Fala.BR para a devida fiscalização e destinação dos produtos. Consumidores que adquiriram esses produtos falsificados devem cessar o consumo e buscar a substituição. O Ministério solicita que seja informado o estabelecimento e endereço de compra dos produtos pelo mesmo canal.
A Operação Getsêmani, realizada em março, resultou no fechamento cautelar de uma indústria e na apreensão de 104.363 litros de azeite de oliva fraudados, além de rótulos e embalagens. Foram encontradas condições higiênico-sanitárias inadequadas, representando riscos à saúde pública. A imprensa procurou as empresas afetadas para comentar a determinação do governo, mas não obteve resposta.
A fraude mais comum na fabricação de azeite de oliva é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais, além da venda de azeite refinado como extravirgem. Consumidores devem estar atentos a essas práticas ao adquirir produtos desse tipo.
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