Governo quer ampliação da capacitação de beneficiários de programas sociais

“O olhar do presidente Lula é que, na volta do Bolsa Família, na volta do Brasil, a gente possa ser um país de oportunidades”, disse Wellington Dias.

“O olhar do presidente Lula é que, na volta do Bolsa Família, na volta do Brasil, a gente possa ser um país de oportunidades”, disse Wellington Dias. | Marcelo Camargo/ Agência Brasil
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O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, declarou que o governo quer que o Brasil seja um país de oportunidades para os que vivem em situação de vulnerabilidade, impulsionando a capacitação profissional dos beneficiários do Bolsa Família e de quem está no Cadastro Único, além de incentivar o empreendedorismo para criar mais oportunidades de emprego e renda. 

De acordo com o ministro, essas são metas da atual gestão do programa. A declaração foi dada  em entrevista ao programa Brasil em Pauta, que vai ao ar neste domingo (16), às 22h30, na TV Brasil. “Queremos ir além, garantir não só a proteção social, mas também um caminho seguro para as pessoas crescerem”, afirmou.

Na qualificação profissional, o ministro explicou que há um esforço interministerial para construir uma proposta de formação semelhante ao que foi o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), e que abranja formação para o trabalho e para o empreendedorismo.

“Se temos aqui um público que quer uma oportunidade, que tal se o Brasil inteiro se voltar para o Cadastro Único na hora de tomar uma decisão de contratação”, disse. Ele citou que isso valeria para o governo federal, estados, municípios e setor privado. “O setor privado vai trabalhar a construção civil, precisa de pedreiros, eletricistas. E se olharmos para o Cadastro Único, qualificarmos pessoas dali já no padrão da empresa que vai contratar. O estado, o município, precisa de pessoas de limpeza motoristas. E se qualificarmos do Cadastro Único”, exemplificou.

O ministro Wellington Dias disse que já teve conversas com o setor da construção civil que pode empregar integrantes de programas sociais na retomada de obras que estão paralisadas no país e somam cerca de 14 mil, segundo o governo federal. “Já fiz aqui um diálogo com todas as áreas do governo, setor da construção civil, e mais investimentos também em parceria público-privada, mais investimentos dos estados e dos municípios para que ali, onde tem um canteiro de obra, a gente também tenha uma condição de formação, a formação teórica e a prática”, disse.

Segundo ele, esse caminho pode ser seguido também no setor de comércio, na indústria, na área do turismo, de energias, petróleo e gás e outras que tenham condições da qualificação para o emprego e para o empreendedorismo.

O ministro relatou que uma das principais dificuldades enfrentada pelo empreendedor é não ter garantias a oferecer para tomar um empréstimo. Wellington Dias contou que, para apoiar o empreendedorismo entre as pessoas em situação de vulnerabilidade, está em discussão a disponibilização de um fundo garantidor para o investimento e de consultores sociais para organizar o projeto e orientar a implantação.

“O olhar do presidente Lula é que, na volta do Bolsa Família, na volta do Brasil, a gente possa ser um país de oportunidades”, disse Wellington Dias.

Com informações da Agência Brasil

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