Barbosa diz que Governo tem Plano A e vai se empenhar em aprová-lo

Barbosa esteve junto com Levy na Comissão Mista de Orçamento

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Respondendo a jornalistas, o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, disse nesta quinta-feira (17) que para o corte de gasto e aumento da receita em 2016 o Governo tem um plano A e não "há estratégia alternativa".

Nelson Barbosa este juntamente com o ministro a Fazenda, Joaquim Levy, detalhando as medidas do governo na Comissão Mista de Orçamento (CMO). Ele falaram por mais de cinco horas e explicaram, principalmente, sobre as emendas parlamentares, que de acordo com o pacote, o governo prevê se valer das emendas para recompor os gastos discricionários previstos na Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA).

As emendas parlamentares seriam usadas para repor corte de R$ 3,8 bilhões no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e também em programas de saúde prioritários.

Segundo Nelson Barbosa, a negociação com o Congresso Nacional faz parte do processo de implementação do pacote e o governo está iniciando esse esforço.

“Faz parte da discussão parlamentar críticas e sugestões. Isso é um processo natural de aprovação de qualquer medida legislativa. Apresentamos nossos argumentos e vamos defendere a aprovação”, afirmou o ministro. Ele disse acreditar que, após a reunião de hoje, haja maior esclarecimento sobre as medidas.

O governo anunciou segunda-feira (14) corte de despesas de R$ 26 bilhões no Orçamento de 2016, além de medidas para redução de gastos tributários e aumento de receitas. Ao todo, o pacote soma R$ 64,9 bilhões. Com as medidas, o governo espera recuperar o equilíbrio fiscal e a credibilidade com os investidores internacionais.

Em 31 de agosto, o Executivo entregou ao Congresso Nacional a proposta orçamentária para 2016, com previsão de déficit de R$ 30,5 bilhões. Uma semana depois, a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou a nota de crédito do Brasil de BBB- para BB+, retirando o grau de investimento do país. O grau é dado a países considerados bons pagadores e seguros para investir.

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