Alepi faz sessão e vai abrir prazo para comunidades terapêuticas

Governo do Estado deve lançar em agosto deste ano um edital para convocação pública para conveniar com novas comunidades terapêuticas

Alepi | Reprodução
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A Assembleia Legislativa do Piauí realizou ontem audiência pública para discutir as ações da Coordenadoria de Enfrentamento às Drogas, Zita Alves Vilar, na prevenção ao uso e ao tráfico de drogas no Piauí.

A audiência foi solicitada pelo deputado estadual Evaldo Gomes (PTC), que justificou a realização do encontro pela necessidade de esclarecer quais os projetos existem na Coordenadoria, os valores repassados às Organizações Não-governamentais (ONGs), as entidades que recebem os recursos e o que efetivamente foi aplicado.

Evaldo afirmou que as ONGs reclamou que não há um diálogo com a Coordenadoria. "Uma acusação que entendo ser pequena diante da grandeza do problema. Nós aprovamos um requerimento solicitando a lista das ONGs que realizam esse trabalho e os valores recebidos por elas, mas ainda não tivemos resposta", disse Evaldo.

A coordenadora Zita Alves Vilar fez um resgate histórico das ações, desde a criação da Câmara de Enfrentamento em 2011, até a realização da 1ª Conferência Estadual de Enfrenamento às Drogas. Em 2013, a Coordenadoria vai inaugurar até o dia 30 de junho espaços de acolhimento e valorização da vida.

CONVÊNIOS - O Governo do Estado deve lançar em agosto deste ano um edital para convocação pública para conveniar com novas comunidades terapêuticas, que têm que cumprir requisitos legais exigidos por lei para se habilitarem a receber recursos públicos, como o reconhecimento da utilidade pública pela Assembleia Legislativa e pelas Câmaras Municipais.

Zita Vilar disse que não é papel do Estado implantar essas comunidades no interior. Cabe às prefeituras proporem os projetos, um plano mínimo de enfrentamento às drogas, e buscarem junto ao Estado o apoio a esses projetos.

"Temos que pensar que sociedade estamos construindo para nossas crianças e adolescentes. Quando eles buscam a droga é para aliviar o seu tormento... eles buscam nas drogas a felicidade, a oportunidade que não encontram na família, na sociedade... O álcool é a droga que mais faz mal à país, daí termos que trabalhar três eixos: álcool e a infância, álcool na sociedade e o álcool e a direção... É uma preocupação nossa e gostaríamos de ter o apoio dos senhores para que não se penalize a pobreza sob o argumento de enfrentamento das drogas".

Segundo a coordenadora, não há números exatos sobre a quantidade de dependentes químicos no Estado e nem Teresina. Esses números são projetados, "mas até o final deste ano já teremos os primeiros números nesse sentido", prometeu.

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