O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, informou por meio de sua assessoria que ?respeita? a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, mas diverge do entendimento do ministro. A assessoria informou que ele não pretende contestar.
Barbosa negou nesta sexta (21) o pedido de Gurgel de prisão imediata dos réus condenados no processo do mensalão. Com a decisão, as prisões devem ocorrer somente após a sentença transitar em julgado (momento em que estiverem esgotadas todas as possibilidades de recurso para os réus).
De acordo com os assessores da Procuradoria-Geral da República, Gurgel ?reforça sua preocupação? com a efetividade da decisão do STF.
O procurador ressaltou o ?temor?, segundo a assessoria, de que se passe muito tempo até que se alcance o trânsito em julgado.