Haddad desmente 'imposto do cachorrinho' após vídeo falso circular no Facebook

O vídeo falso foi produzido por meio de inteligência artificial, conhecido como deepfake, e manipulou a imagem de Haddad para parecer que ele havia defendido a criação de novos impostos

Fake news que circula no Facebook | Montagem/MeioNews
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, usou suas redes sociais nesta sexta-feira (10) para desmentir a disseminação de informações falsas, incluindo a alegação de um “imposto do cachorrinho” e a tributação de transações via Pix. “Imposto sobre Pix, mentira. Imposto sobre quem compra dólar, mentira. Imposto sobre quem tem um animal de caça, mentira. Pessoal, vamos prestar atenção, está circulando uma fake news”, afirmou o ministro.

O vídeo falso foi produzido por meio de inteligência artificial, conhecido como deepfake, e manipulou a imagem de Haddad para parecer que ele havia defendido a criação de novos impostos. O conteúdo foi amplamente compartilhado pelo ex-ministro e deputado federal Osmar Terra (MDB-RS). “Prejudica o debate público, prejudica a política, prejudica a democracia”, completou o ministro.

pedido de remoção do vídeo

Em resposta ao ocorrido, a Advocacia-Geral da União (AGU) emitiu uma notificação extrajudicial ao Facebook, solicitando a remoção do vídeo em até 24 horas. A informação detalhada de que o vídeo contém "informações fraudulentas" foi manipulado com "cortes bruscos, alterações perceptíveis na movimentação labial e discrepâncias no timbre de voz". A AGU também pediu que, caso não fosse removido, o vídeo fosse marcado com um aviso de que foi gerado por inteligência artificial.

Haddad ainda criticou a circulação de outras fake news, como a falsa informação de que a Receita Federal começaria a tributar transações via Pix. Ele explicou que, desde o início do ano, a fiscalização sobre as transações financeiras foi ampliada, mas garantiu que “não implica qualquer aumento de impostos”. O ministro reiterou que o governo irá tributar apenas as empresas de apostas esportivas e cassinos virtuais.

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