Homem-bomba: Saiba como foi o velório após liberação do corpo pelo IML

O corpo de Francisco Wanderley Luiz foi levado para o Jardim Metropolitano de Valparaíso, onde será cremado entre esta 5ª e 6ª feira

Filho e parente | Reprodução
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Por volta das 13h, no horário de Brasília, o corpo de Francisco Wanderley Luiz foi retirado da Superintendência da Polícia Federal (PF), no Distrito Federal. Uma funerária do Gama (DF) foi responsável pelo transporte até o Cemitério Jardim Metropolitano de Valparaíso de Goiás.

O corpo de Tiü França, nome pelo qual Francisco era conhecido, foi liberado após perícia no dia 15 de novembro, dois dias após ele se explodir em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, a retirada da sede da Polícia Federal (PF) ocorreu apenas na quinta-feira, 5 de dezembro.

O carro funerário chegou ao crematório, situado a 45 km do centro de Brasília, por volta das 14h, acompanhado por um dos filhos de Francisco e outro parente. Após assinarem os documentos de liberação para a cremação, os dois familiares realizaram uma breve oração no local. A pequena cerimônia foi a única do início da tarde naquele momento.

“É inexplicável. A gente agora só quer que respeitem a família”, disse o filho de Francisco, que não quis informar o nome. Em menos de uma hora, ele já havia se retirado do recinto, carregando alguns pertences do pai – como o paletó com naipes de baralho, que ele vestia na hora do atentado. As vestes ainda estavam no saco plástico da perícia da PF.

Francisco teve ao longo da vida duas esposas, três filhos, dois netos e um filho de consideração, a maioria naturais de Santa Catarina. Além do trabalho como chaveiro, ele contava com a renda de aluguel de quitinetes.

Nas eleições de 2020, Tiü França se candidatou ao cargo de vereador pelo Partido Liberal (PL), que no ano seguinte se tornaria o partido de Bolsonaro. Ele teve apenas 98 votos e não se elegeu.

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