O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar os membros da CPI da Covid, nesta segunda-feira (12). O mandatário caracterizou o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), o vice, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o relator Renan Calheiros (MDB-AL) como os "três patetas".
O chefe do Executivo ainda minimizou o suposto esquema de propina no Ministério da Saúde, denunciado pelo deputado Luis Miranda, que chamou de "propininha".
'Apura e pune'
"Me acusam de corrupção, de uma coisa que nós não compramos. E se tivesse corrupção, pode haver, né?, a gente apura e pune. Agora, para comprar 400 milhões de doses com 1.000% de propina, né? A imprensa toda disse aí: ‘Ó, vai comprar vacina com 1.000% (de superfaturamento)’. A um dólar cada vacina, que seria a propina, daria 400 milhões de doses vezes 1.000% e vezes 5 reais daria em torno de 250 bilhões de reais. Que propininha? Pra um cabo da PM do DF. Quem acredita nisso? Só aqueles três patetas da comissão: Renan, Omar e o saltitante. A história tá bem clara, não enxerga quem não quer", alegou.
CPI: Gabinete paralelo
Bolsonaro também ironizou a quantidade de assuntos tratados na CPI. "A CPI: gabinete paralelo. Que paralelo, pô? Eu tenho aí 30 mil cargos de comissão. Anulamos 10 mil por ocasião da transição. Depois veio a cloroquina, um escândalo da cloroquina."