?Se Serra e Dilma estivessem no mesmo barco e disputasse pela pesquisa quem seria o candidato ao governo, em janeiro, como se queria fazer aqui no Piauí, o candidato seria Serra, com uma gigantesca margem. Hoje, ainda seria ele, mesmo com a Dilma tirando mais de oito pontos por pesquisa e que deve ultrapassá-lo no próximo mês?.
Com essa alusão o deputado estadual João de Deus coloca em xeque a escolha do candidato da base governista no Piauí por conta de pesquisa eleitoral a mais de sete meses das eleições e com mais de 70% da população ainda indecisa. O parlamentar acrescenta que quase 90% da população já declarou votar em candidato mais alinhado a Lula e Wellington Dias, ambos do PT, e que mais de 86% querem a continuidade do projeto de desenvolvimento do governo federal e Estadual.
?Dilma, como o nosso pré-candidato Antônio José Medeiros, não é conhecido pelo grande público. Mas, no momento em que se aproximarem as eleições e a população começar a definir seus candidatos, é na direção dos dois que a maioria vai tender. Hoje, Dilma, que está mais visível ao lado de Lula, já encostou em Serra, tirando mais de 30 pontos em poucos meses. O mesmo vai acontecer com Medeiros?, comentou o deputado.
Sobre o critério de aglutinação da base, João de Deus se resguardou em comentar que os principais partidos da base têm ressalvas contra um ou outro pré-candidato. Mas que Antônio José Medeiros é primeira ou segunda opção de praticamente todos. ?Acredito que seja por passar mais segurança sobre a forma de conduzir os espaços de cada aliado, como vem fazendo o governador Wellington Dias e o próprio Antônio José?, argumentou.
Sobre o critério de compromisso com o projeto, ?esse eu não preciso nem comentar. Medeiros é um dos construtores deste conjunto de ações que está levando o Brasil a se tornar um dos países mais importantes e desenvolvidos do mundo, tendo como base através da geração de riqueza com forte distribuição de renda. É um desenvolvimento que toda a população sai ganhando, seja rico ou pobre, trabalhador, agricultor ou empresário. Todos são beneficiados?, finaliza João de Deus.