A Polícia Federal (PF) conduziu interrogatórios com três funcionários da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em relação à suspeita de utilização do escritório de Miami, nos Estados Unidos, para comercializar joias dadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Suspeitas na gestão: Os funcionários foram intimados após a suspeita de que o escritório em Miami teria sido utilizado para transações relacionadas às joias durante a gestão do general da reserva do Exército, Mauro Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que ocupou o cargo máximo na agência entre 2019 e 2022.
Depoimentos e investigações internas: Os interrogatórios ocorreram em Brasília, após os funcionários serem convocados para prestar esclarecimentos a uma comissão interna da Apex, que investiga possíveis irregularidades na gestão do general Cid. Apesar de Mauro Cid já ter prestado depoimento anteriormente, a PF esclarece que os depoimentos dos funcionários não estão relacionados.
Aprofundamento das investigações nos Estados Unidos: A partir do dia 25 de abril, a PF em colaboração com o FBI irá investigar a venda das joias por aliados de Bolsonaro. A investigação teve início no primeiro semestre de 2023 e busca esclarecer eventuais irregularidades relacionadas às transações.
Busca por esclarecimentos: Atualmente, há um clima de desconforto entre os funcionários da Apex em Miami devido à continuidade dos funcionários investigados em seus cargos. Enquanto isso, a diretoria da agência no Brasil aguarda o término da investigação interna antes de tomar decisões.