Nesta quinta-feira (11), os juros futuros iniciaram a sessão em queda. Esse fenômeno acontece no momento em que os sinais anunciados pelo secretário executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo - indicado ao Banco Central pelo governo petista - permanecem no campo de visão dos participantes do mercado. O resultado abaixo do estimado na inflação atacadista nos Estados Unidos e o aumento exagerado das expectativas dos pedidos de seguro-desemprego auxiliaram para instituir as taxas de juros em declínio. Isso em um movimento alinhado ao observado no mercado de Treasuries.
Nesta manhã, por volta das 09h40, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 saía de 13,27% para se estabelecer em 13,255%. Além disso, a taxa do DI para janeiro de 2025 recuava de 11,73% para 11,665%; enquanto que a do DI para janeiro de 2026 caía de 11,365% para 11,275%, e a de janeiro de 2027 passava de 11,50% para se firmar em 11,415%.
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As tarifas futuras já se regulavam em queda desde o início dos acordos de negócios, ao passo que as falas do secretário divulgadas ontem continuam vivas no panorama dos agentes. Em entrevista, Galípolo afirmou não se identificar com a Teoria Monetária Moderna (MMT) e realçou o papel das expectativas e da coordenação das políticas fiscal e monetária. Na tarde de ontem, a curva de juros apresentou uma resposta, a fala do secretário, na forma de decaimento dos prêmios de risco, decaimento esse que se estendeu para a manhã desta quinta.