Justiça Eleitoral do DF marca o julgamento de Arruda

Processo pede a perda do mandato do governador afastado por desfiliação do partido

Arruda | G!
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O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) marcou para terça-feira (16) o julgamento do processo que pede a perda do mandato do governador afastado José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido) por desfiliação partidária.

O procurador-regional eleitoral Renato Brill de Góes pediu ao TRE a cassação do mandato de Arruda no dia 9 de fevereiro. Arruda se desfiliou do DEM em dezembro, depois que o partido ameaçou expulsá-lo da legenda por causa das denúncias de que o governador comandaria um suposto esquema de pagamento de propina dentro do governo local.

Segundo o procurador, por não se tratar de justa causa, o próprio partido poderia ter entrado na Justiça Eleitoral reivindicando a perda do cargo, em um prazo de 30 dias após a desfiliação. Como isso não aconteceu, uma resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) dá mais 30 dias para que o Ministério Público tome a iniciativa.

As informações sobre o suposto esquema de corrupção no governo do DF vieram à tona em 27 de novembro, quando a Polícia Federal apreendeu uma série de documentos nos gabinetes de deputados distritais e de secretários de governo durante a Operação Caixa de Pandora. No inquérito, Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.

O governador está detido na Superintendência da Polícia Federal desde o dia 11 de fevereiro acusado de tentar subornar o jornalista Edmilson Edson dos Santos, o Edson Sombra, uma das principais testemunhas do esquema.

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