Justiça Eleitoral é confiável para 73% dos eleitores

Rapidez na apuração das urnas é “positiva” para 97,1% dos entrevistados

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Pesquisa de opinião pública realizada pelo Instituto Sensus após o segundo turno das Eleições 2010 revela que a Justiça Eleitoral é uma instituição confiável para 73% dos eleitores entrevistados.

O nível de confiança na Justiça Eleitoral foi o melhor comparado a outras instituições. Até mesmo em relação à Justiça brasileira no geral, a parte que cuida de eleições ficou à frente. De acordo com os dados, o nível de confiança na Justiça Eleitoral é de 69,8%, enquanto o Poder Judiciário aparece em segundo lugar com 61,8%. Em terceiro ficou o Ministério Público, com 60% e, em quarto, o Governo Federal com 58%.

Avaliação geral

Ao avaliarem a Justiça Eleitoral de forma geral, 62% a avaliaram como boa e 25,7%, ótima. Na pergunta sobre a eficiência, 73,4% consideraram a instituição eficiente e 22,7% ineficiente. Outros 4% não responderam ou disseram não saber a resposta.

Ao serem questionados sobre a imagem que o eleitor associa à Justiça Eleitoral, 22,4% responderam ?fiscalizar as eleições?. A segunda resposta mais freqüente, com 19,1%, foi ?a garantia do direito de opinar?. Para 13,6% dos entrevistados, a função da Justiça Eleitoral é organizar as eleições.

Sobre a qualidade dos serviços da Justiça Eleitoral, 62% avaliaram como boa e 25% como ótima. Entre os serviços avaliados, está a agilidade na apuração dos resultados da eleição que é considerada ótima para 57% dos entrevistados e boa para 39%.

Tecnologia

Em relação a urna eletrônica, 94% aprovaram a tecnologia. Além disso, 85% afirmaram não ter tido qualquer dificuldade na hora do voto. Sobre a rapidez na apuração dos votos, 97,1% dos eleitores consideraram positiva, dentre os quais 57,4% classificaram como ótima e 39,7%, como boa. Apenas 1,2% disseram que foi ruim e 0,6%, péssima.

No segundo turno, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Ricardo Lewandowski, anunciou que a eleição presidencial estava definida às 20h04.

A pesquisa foi encomendada pelo TSE e foram realizadas 2.000 entrevistas divididas nas cinco regiões do país e em 24 estados. Um sorteio aleatório selecionou 136 municípios dentro desse universo para entrevistar as pessoas logo após o segundo turno das eleições.

O estudo ocorreu entre os dias 3 e 7 de novembro e tem margem de erro de 2,2% para mais ou para menos. Os entrevistados tinham entre 16 e 70 anos, com variação de escolaridade entre a 4ª séria do ensino fundamental e o ensino superior completo. Com informações do TSE.

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