Justiça nega retirada do slogan “É muito mais trabalho” de Férrer

Slogan de campanha de Elmano Férrer continuará o mesmo: “É muito mais trabalho”. A Justiça negou recurso da coligação encabeçada por Firmino Filho

Elmano | Prefeito pode continuar slogan questionado por Firmino | Jonathan Dourado
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O slogan de campanha utilizado pelo prefeito de Teresina, Elmano Férrer (PTB), candidato à reeleição no pleito deste ano, continuará o mesmo: ?É muito mais trabalho?.

O juiz eleitoral da 63ª Zona Eleitoral, Antônio de Paiva Sales, negou ontem o pedido formulado pela coligação Construindo Novos Caminhos, encabeçada pelo tucano Firmino Filho.

O advogado da coligação ?A Força do Trabalho?, Valdílio Falcão, explicou que foi feita pela acusação uma vinculação entre o slogan usado nas peças institucionais da Prefeitura de Teresina ?Mais trabalho, novas conquistas?, com o slogan da campanha eleitoral de Elmano.

Na ação, a coligação reclamante afirma que todo o material de campanha de Elmano Ferrer traz no seu bojo o termo ?Mais Trabalho?. ?Ocorre, todavia, que a mesma frase integra o mote da campanha publicitária da municipalidade veiculada na propaganda institucional ao longo da gestão Elmano Ferrer, que tinha e tem o seguinte slogan:

?Prefeitura de Teresina, mais trabalho novas conquistas?, diz a ação. ?O escopo óbvio é criar no imaginário coletivo e na mente do eleitor, a todo custo, uma ideia de continuidade?, argumenta a reclamação.

?Defendemos que não houve nenhuma apropriação do slogan, pelo contrário, são bastante diferentes. Na frase ?é muito mais trabalho?, as palavras são genéricas, sem nenhum caráter pessoal e sem violar a legislação eleitoral.

Se fosse assim, o próprio nome da coligação não poderia ter sido deferido pela Justiça?, explicou Valdílio, lembrando que o Ministério Público também votou pelo inferimento do pedido.

Além de pedir que fosse proibida em definitivo a veiculação da propaganda de Elmano, a coligação de Firmino pedia a aplicação de multa administrativa prevista pela legislação no seu grau máximo, já que, segundo eles, a veiculação do slogan caracterizaria privilégio ao petebista na disputa eleitoral.. A decisão ainda cabe recurso.

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