O senador João Vicente Claudino (PTB) já gastou R$ 1 milhão 654 mil nos 29 dias de campanha eleitoral ao Governo estadual. O valor corresponde a 13,48% do total estimado por Claudino para ser aplicado até outubro, R$ 12,3 milhões. Os candidatos dos pequenos partidos – PSOL, PSTU, PMN, PSL, PCO – que também disputam o comando do Palácio de Karnak nas eleições de outubro declararam na última terça-feira, 03, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não terem efetuado até agora nenhum gasto. Romualdo Brazil (PSOL) e Lourdes Melo (PCO), que tiveram as candidaturas indeferidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI), alegam que os imbróglios jurídicos impediram o investimento nas próprias campanhas. O ex-prefeito Sílvio Mendes (PSDB) e o governador Wilson Martins (PSB) optaram por não divulgar os gastos parciais de campanha. O coordenador financeiro da campanha de Claudino, Joaquim Bezerra, ressalta que o senador está buscando priorizar a transparência na aplicação dos gastos. “Temos vários doadores, tanto pessoas físicas como jurídicas. Sabemos que os outros candidatos podem ter essa primeira prestação de conta menor, mas estamos detalhando realmente tudo que gastamos ”, argumenta. O montante, explica ele, foi investido em viagens, publicidade, custo de pessoal, eventos de promoção, carros de som e aluguel de imóveis. Foram gastos R$ 907, 688 mil em recursos estimados em dinheiro, como doação de bens e serviços, e R$ 750 mil em recursos financeiros. “Sofremos um duro golpe e nem fizemos ainda material de campanha. Estamos aguardando o resultado dos recursos na Justiça para investir”, explicou o presidente do PSOL no Piauí, Alexis Leite. Já o Pastor Macêdo (PMN), disse que os gastos com a campanha serão custeados com o fundo partidário. “Não tive o que declarar”, justificou. A vereadora Teresa Britto (PV) confirmou ter gastado R$ 31.456, sendo R$ 9.300 recebidos de doações financeiras e R$ 22.155 de concessão de veículos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) irá anunciar oficialmente amanhã os valores das mais de 10 mil prestações de contas recebidas pelos candidatos, comitês financeiros e partidos políticos do país. Na primeira fase devem ser entregues os relatórios discriminando os recursos recebidos para financiamento da campanha eleitoral e os gastos até o momento. Outras prestações de conta irão ocorrer nos dias 28 de agosto e 3 de setembro. A indicação dos nomes dos doadores e os valores doados só serão exigidos na prestação de contas final, que deve ser entregue em 2 de novembro. Com a decisão do TSE, na última terça-feira, 03, de que não basta a apresentação das contas eleitorais para que o candidato obtenha a certidão de quitação eleitoral para concorrer às eleições, sendo necessário também que haja a aprovação das contas eleitorais, a prestação de contas se torna mais importante e sua fiscalização ainda mais rígida durante o pleito deste ano. (S.B.)
JVC já gastou R$ 1.654 milhões em campanha
O valor corresponde a 13,48% do total estimado por Claudino para ser aplicado até outubro, R$ 12,3 milhões.
Veja Também
{{#news_items}}
{{/news_items}}