Levantamento da USP mostra que manifestação da Paulista reuniu 185 mil pessoas

O ato aconteceu em meio a investigações que envolvem Bolsonaro em suspeitas de participação em uma tentativa de golpe de Estado para se manter no poder

Ato de Bolsonaro reúne 185 mil em SP | Nelson Almeida/AFP
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No ápice do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no domingo (25), na Avenida Paulista, um levantamento do Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP), indicou a presença de 185 mil pessoas. O estudo baseou-se na análise de imagens capturadas entre as 15h - horário aproximado da chegada de Bolsonaro à manifestação - e as 17h, momento em que o ex-presidente já havia deixado o local.

Utilizando um software de análise de imagens, 43 fotos foram divididas em 8 partes cada, permitindo a identificação de cabeças e a estimativa da quantidade de pessoas presentes. O pico de participantes foi registrado por volta das 15h, reduzindo para entre 45 mil e 30 mil pessoas às 17h.

No ato, o ex-presidente defende anistia para presos no 8 de janeiro — Foto: Miguel Schincariol/AFP O ato aconteceu em meio a investigações que envolvem Bolsonaro em suspeitas de participação em uma tentativa de golpe de Estado para se manter no poder. Desde as primeiras horas da manhã, apoiadores do ex-presidente chegaram à Avenida Paulista portando bandeiras do Brasil e vestindo camisetas amarelas.

Entre os presentes, destacaram-se Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle, o pastor Silas Malafaia, e diversos políticos, incluindo os governadores de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Santa Catarina, além de líderes partidários como Valdemar da Costa Neto (PL) e Ciro Nogueira (PP).

Os discursos realizados durante o evento foram majoritariamente de defesa de Bolsonaro e de seu governo. Valdemar da Costa Neto, proibido de se encontrar com Bolsonaro devido às investigações, ressaltou o crescimento do partido. A ex-primeira-dama abordou temas de motivação religiosa, enquanto Bolsonaro, em seu discurso final, negou envolvimento em qualquer tentativa de golpe de Estado, alegando ser alvo de perseguição.

O ex-presidente relembrou sua carreira política, o atentado sofrido durante a campanha de 2018, e referiu-se à eleição de outubro de 2022, considerando-a uma "página virada na nossa história". Bolsonaro negou qualquer participação em tentativas de golpe e enfatizou que seguirá adiante.

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