Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça desde fevereiro de 2024, indicou seu interesse em deixar a pasta, o que gerou novas especulações sobre uma possível reformulação ministerial. Fontes próximas ao ex-ministro do STF revelaram que Lewandowski já teria manifestado, no final de 2024, a intenção de se afastar da vida pública. “Cumpri minha missão à frente do ministério e agora desejo aproveitar minha aposentadoria”, teria declarado aos interlocutores.
aproximação do governo com os estados
Lewandowski teve papel destacado na aproximação do governo Lula (PT) com os estados, especialmente no debate sobre segurança pública. No entanto, segundo fontes, ele não demonstrou interesse em novos desafios no governo, como o Ministério da Defesa, que foi cogitado em algumas discussões. Sua decisão de sair do governo enfraquece possibilidades de novos posicionamentos ministeriais, sinalizando um desejo de focar na vida pessoal.
Pacheco como sucessor?
Com a saída de Lewandowski, o nome de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, ganha força para sucedê-lo. Já há algum tempo, o Planalto vem sondando a possibilidade de Pacheco assumir a pasta da Justiça. “A presença de Pacheco fortaleceria a relação entre o Executivo e o Legislativo”, afirmaram aliados do governo, destacando a importância do seu nome para fortalecer a articulação política no Congresso.
Embora a mudança ainda não tenha sido anunciada oficialmente, a possível transição tem repercutido intensamente nos bastidores. Com Lewandowski propôs deixar o governo, o Planalto avançou nas negociações para organizar sua equipe ministerial, tendo em vista os desafios do segundo ano de mandato e a preparação para as eleições de 2026.
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