O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, declarou que o país "tem o dever de buscar vingança" após a morte do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã. O ataque, que o movimento palestino e o governo iraniano atribuem a Israel, ocorreu nesta quarta-feira (31) durante um evento com o novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. Em um comunicado na rede social X, Khamenei descreveu o ato como uma provocação que justifica uma "proteção severa" e prometeu retaliação.
Israel responsabilizado pelo ataque
A morte de Haniyeh foi confirmada pela Guarda Revolucionária do Irã e pelo próprio Hamas, que responsabilizou Israel pelo ataque. No entanto, Israel ainda não comentou as acusações. O ataque, que ocorreu em uma residência no norte de Teerã, também causou a morte de um guarda-costas de Haniyeh, e levantou promessas de retaliação por parte do Hamas, com Musa Abu Marzuk, um alto dirigente do grupo, chamando o ato de "covarde e impune".
assassinato como “um ato desprezível”
Em resposta ao ataque, uma reunião de emergência do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã foi convocada na residência de Khamenei. A porta-voz do Conselho classificou o assassinato como “um ato desprezível” e prometeu que os responsáveis receberão uma resposta. No entanto, o vice-presidente iraniano Mohammad Reza Aref afirmou que Teerã não tem planos imediatos de retaliar, sugerindo uma possível divergência entre o governo reformista e a liderança suprema.
revés para esforços de paz entre Israel e palestina
Ismail Haniyeh, de 62 anos, estava exilado no Catar e havia desempenhado um papel significativo nas negociações de cessar-fogo na Faixa de Gaza. Sua morte é vista como um revés para os esforços de paz e um aumento das tensões na região. Detalhes sobre o ataque permanecem escassos, e as investigações estão em andamento para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.
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