Lira se opõe à decisão do STF e monta grupo para redefinir foro privilegiado

O deputado solicitou aos líderes partidários que indiquem nomes para compor o grupo de trabalho, sem definir uma data para o início das atividades

Arthur Lira e Luís Roberto Barroso | Montagem/MeioNews
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Em uma reunião na terça-feira (16), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou a criação de um grupo de trabalho para discutir propostas relacionadas ao foro privilegiado e às prerrogativas parlamentares. O tema ganhou destaque após a recente prisão de Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), o que gerou críticas de parlamentares de diferentes espectros políticos.

TENTATIVA DE INFLUÊNCIA: De acordo com deputados ouvidos, a proposta ainda não teve seu mérito discutido, mas a ideia geral é redefinir os procedimentos para que o Supremo Tribunal Federal (STF) possa decretar prisão ou operação contra um parlamentar. Além disso, a discussão sobre o foro privilegiado tem sido intensa, com diferentes visões entre parlamentares e o STF.

FORMAÇÃO DA COMISSÃO: Lira solicitou aos líderes partidários que indiquem nomes para compor o grupo de trabalho, sem definir uma data para o início das atividades. Há uma indefinição se será um único grupo para debater ambos os temas ou se serão dois grupos separados. Enquanto isso, Lira também anunciou um levantamento das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) que aguardam instalação, sendo que apenas cinco podem funcionar simultaneamente.

RECADO AO GOVERNO? Para alguns membros do Centrão, a sinalização de Lira para a instalação das CPIs pode ser interpretada como um recado ao governo Lula (PT), especialmente após desentendimentos recentes. No entanto, aliados do presidente da Câmara negam qualquer motivação de retaliação contra o governo, enfatizando a pressão prévia para a instalação das CPIs. O Planalto, por sua vez, afirma que, em uma primeira análise, os temas propostos para investigação não estão diretamente ligados a ele.

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