A ex-deputada e ex-candidata à Presidência pelo PSOL Luciana Genro usou o Twitter para alfinetar o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ela ligou o Estatuto da Família, projeto de deputados evangélicos ligados a Cunha, às suspeitas de corrupção que envolvem Cunha.
A Suíça transferiu para o Brasil investigação criminal contra Cunha, denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato.
Com a remessa das informações contra o peemedebista naquele país europeu, a Procuradoria-Geral da República, em Brasília, poderá investigá-lo e processá-lo. Eduardo Cunha teria recebido, na Suíça, propina relativa a contratos da Petrobrás.
Há uma semana, deputados da Comissão Especial do Estatuto da Família aprovaram relatório do deputado Diego Garcia (PHS-PR) sobre o projeto de lei que define "família" como núcleo formado por homem, mulher e seus descendentes - e exclui relações homoafetivas.
O texto agora vai a plenário. A bancada religiosa, grupo predominante na comissão, quer que a votação aconteça na semana de 21 de outubro, quando se celebra o Dia Nacional de Valorização da Família. Cabe ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ligado aos evangélicos, marcar a data da votação.