Lula antecipa retorno ao Planalto para acordo sobre tragédia em Mariana

Previsão inicial era de volta aos trabalhos no gabinete presidencial na próxima segunda. Petista sofreu queda no último sábado e tem cumprido compromissos no Palácio da Alvorada.

Lula | Reprodução
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu antecipar para esta sexta-feira (25) o retorno às atividades no Palácio do Planalto, onde participará da assinatura de um acordo entre as partes envolvidas na tragédia de Mariana (MG) de 2015.

A informação foi divulgada nesta quinta-feira (24) pela assessoria da Presidência da República. Inicialmente, a previsão era de que o petista retornasse aos compromissos no gabinete presidencial somente na próxima segunda-feira (28), conforme afirmado pela primeira-dama, Janja da Silva, nesta quarta-feira (23).

Lula tem cumprido agendas no Palácio da Alvorada nesta semana, em razão de um acidente doméstico que sofreu no banheiro da residência oficial da Presidência.

O petista bateu a cabeça na região da nuca e precisou levar 5 pontos no ferimento. Por orientação médica, Lula evitou uma viagem internacional e não participou presencialmente da Cúpula do Brics, em Kazan, na Rússia. Ele fez um pronunciamento por videoconferência.

Lula realizou exame de imagem na última terça-feira (22) e repetirá o procedimento na manhã desta sexta (25) em um hospital em Brasília. Na sequência, irá até o Planalto para a cerimônia sobre a tragédia de Mariana. O evento está previsto para as 10h.

O acordo que será assinado nesta sexta trata reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, na cidade mineira de Mariana.

A tragédia ocorrida em novembro de 2015 matou 19 pessoas, destruiu distritos e poluiu o Rio Doce em Minas Gerais e parte do litoral norte do Espírito Santo.

O acordo foi discutido no Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), onde as mineradoras Vale, Samarco e BHP negociaram com os governos federal, capixaba e mineiro. O governo federal apresentou à comunidade de Mariana uma proposta de R$ 167 bilhões, dos quais R$ 130 bilhões de novos recursos.

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