Lula destina R$ 600 Mi para municípios combaterem crimes ambientais

O presidente afirmou que países ricos devem cumprir a promessa de direcionar US$ 100 Bi anualmente para apoiar a preservação da biodiversidade

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) | Cristiano Mariz
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Nesta terça-feira (05), em uma cerimônia realizada no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou uma iniciativa significativa relacionada à preservação da Amazônia. O chefe de Estado comunicou que o governo destinará a quantia de R$ 600 milhões do Fundo Amazônia para os municípios brasileiros.

"Vamos destinar, em 2025, R$ 600 milhões do Fundo Amazônia para municípios que, pelos seus indicadores recentes, são considerados prioritários no combate ao desmatamento e aos incêndios florestais", declarou o presidente durante o evento, que ocorreu em comemoração ao Dia da Amazônia.

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Lula também enfatizou a importância de não permitir que a região amazônica se torne o "palco preferido" para atividades de crime organizado. Além disso, o presidente defendeu a necessidade de os países ricos cumprirem a promessa de direcionar US$ 100 bilhões anualmente para apoiar a América do Sul na preservação da biodiversidade regional.

O que é o Fundo Amazônia?

O Fundo Amazônia é um mecanismo de financiamento internacional criado em 2008 com o objetivo de apoiar a conservação e o desenvolvimento sustentável da Amazônia brasileira. Ele é resultado de uma parceria entre o governo do Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e doações de países como Noruega e Alemanha. Os recursos do fundo são destinados a projetos que visam reduzir o desmatamento, promover a preservação da biodiversidade e apoiar comunidades locais na região amazônica.

No entanto, o cofre enfrentou desafios significativos, como controvérsias sobre a governança e a gestão dos recursos, bem como mudanças políticas no Brasil que afetaram sua operação. Em 2019, durante o governo Bolsonaro, houve uma suspensão temporária das doações norueguesas e alemãs devido a preocupações com o aumento do desmatamento na Amazônia. Essa questão exemplifica a complexidade das iniciativas de financiamento internacional para a conservação da Amazônia e destaca a importância de uma abordagem colaborativa e transparente para enfrentar os desafios ambientais na região.

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