Lula diz que Exército pode usar jovens do serviço militar para combater queimadas

O presidente destacou a necessidade de preparar a população para enfrentar as queimadas e outros desastres ambientais, citando o exemplo dos brigadistas voluntários no Pantanal

Combate às queimadas | Montagem/MeioNews
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O presidente Lula (PT) anunciou nesta quarta-feira (11) uma proposta para empregar jovens em formação militar no combate às queimadas e aos impactos da estiagem prolongada. Segundo Lula, a ideia já foi discutida com o comandante do Exército, general Tomás Paiva, embora ainda não haja um prazo definido para a sua implementação. O presidente sugeriu que os jovens recrutados, que passaram um ano nas Forças Armadas, poderiam ser treinados na Defesa Civil para lidar com desastres climáticos e questões ambientais.

Lula destacou a necessidade de preparar a população para enfrentar as queimadas e outros desastres ambientais, citando o exemplo dos brigadistas voluntários no Pantanal. Ele comparou a situação com o combate à dengue, enfatizando que ações semelhantes podem ser aplicadas para enfrentar os impactos das mudanças climáticas. O presidente afirmou que o objetivo é ter “milhões de pessoas qualificadas” para lidar com esses desafios.

compromisso do governo com a questão climática

Além disso, Lula reiterou o compromisso do governo com a questão climática, prometendo criar uma autoridade nacional para o clima e editar uma medida provisória para a emergência climática. Embora o modelo e o orçamento do novo órgão ainda não tenham sido definidos, o presidente destacou a importância de envolver a comunidade internacional no financiamento das ações de preservação ambiental, especialmente na Amazônia.

situação dos indígenas Yanomami

O presidente também abordou a situação dos indígenas Yanomami e o avanço do garimpo na região Norte. Lula afirmou que o governo está tomando medidas para combater o garimpo ilegal e apoiar a população Yanomami, mas perdeu as dificuldades em erradicar completamente essas atividades. Ele se esforça para fornecer assistência alimentar e médica às comunidades afetadas, bem como investigações em andamento sobre possíveis vínculos de autoridades locais com o garimpo.

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