O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontra-se no Japão para participar da cúpula anual do G7, um fórum de discussões geopolíticas entre países ricos. Esta é a primeira vez desde 2009 que o Brasil é convidado para o evento, e Lula tem como foco principal a questão das mudanças climáticas e a preservação da Amazônia.
Durante o encontro, Lula terá a oportunidade de participar de debates gerais e de realizar pelo menos sete reuniões reservadas com líderes de outros países. Além disso, o ex-presidente buscará apoio internacional para interromper a Guerra da Ucrânia, que já se arrasta há mais de um ano.
Lula tem buscado estabelecer um "meio-termo" com outros chefes de Estado, a fim de promover concessões por parte da Ucrânia visando à paz. Segundo o petista, a estratégia de condenar a invasão russa e exigir a retirada das tropas de Vladimir Putin não tem sido eficaz, e a guerra continua a se prolongar.
Durante a cúpula, Lula já realizou sua primeira reunião bilateral com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, em Hiroshima. Ele também terá encontros reservados com líderes como o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida; o presidente da Indonésia, Joko Widodo; o presidente da França, Emmanuel Macron; o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz; o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh; e o secretário-geral da ONU, António Guterres.
No domingo, Lula terá um encontro com empresários japoneses e representantes de bancos de financiamento, onde participarão representantes de empresas como Mitsui, NEC, Nippon Steel e Toyota. Após a cúpula, Lula retornará ao Brasil na segunda-feira e dará uma entrevista coletiva a jornalistas brasileiros e internacionais antes de seu retorno.