Lula viaja ao RS pela 4ª vez e, durante o voo, discute medidas de apoio com Leite

Governador gaúcho esteve em Brasília e quer flexibilização de regras trabalhistas e ajuda para amenizar perdas com arrecadação estadual

Lula e o governador Eduardo Leite | Foto: Ricardo Stuckert / PR
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajará nesta quinta-feira (6) para o Rio Grande do Sul, em sua quarta visita ao estado desde que as enchentes o atingiram. Durante esta visita, ele passará por Cruzeiro do Sul e Arroio do Meio, dois dos municípios mais afetados.

No trajeto até o Rio Grande do Sul, Lula estará acompanhado pelo governador Eduardo Leite (PSDB). Leite esteve em Brasília nesta quarta-feira (5) para participar de uma cerimônia do Dia Mundial do Meio Ambiente e se reunir com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Em Brasília, Leite apresentou a Lula duas solicitações urgentes: ajuda para compensar as perdas na arrecadação estadual e a flexibilização de regras trabalhistas. O governador foi convidado a Brasília pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, para o anúncio de ações federais ambientais, realizado na quarta-feira (5).

Em Lajeado, chuva deixou parque alagado na manhã deste sábado (18) — Foto: Rafael Scheeren Grün/Prefeitura de Lajeado 

Aproveitando a ocasião, Leite tentou uma reunião com Lula e conseguiu, embora tenha ocorrido na presença de outros governadores, o que impediu uma discussão aprofundada sobre as medidas necessárias.

Assim, Leite pediu uma carona no avião presidencial para poder discutir com Lula as ações necessárias para o Rio Grande do Sul. Segundo o governador, os municípios do estado podem perder até R$ 10 bilhões em arrecadação de impostos em 2024. Ele afirmou que os recursos economizados com a suspensão da dívida do estado com a União devem ser destinados à reconstrução.

Leite também destacou que a perda de arrecadação afeta diretamente a prestação de serviços municipais e pode causar atrasos nos salários dos servidores. A segunda medida proposta é a criação de um programa de redução de jornadas e salários, similar ao adotado durante a pandemia de Covid-19, para evitar demissões.

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