Manifestantes suspeitos de atear fogo em carretas são presos com arma

Homens estavam com arma de fogo, galões de combustível e quase R$ 10 mil em dinheiro; um deles gravou vídeo em bloqueio pedindo doações em dinheiro e Pix para custear atos.

Manifestantes suspeitos de atear fogo em carretas são presos com arma | Reprodução
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Dois homens foram presos suspeitos de atearem fogo em pelo menos três carretas que furaram os bloqueios em protesto à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a presidente da República, na região norte de Mato Grosso, nesta segunda-feira. Um deles é Olair Correia, que é produtor rural em Sinop, onde ocorreram as prisões.

Eles estavam com uma arma de fogo, quase R$ 10 mil em dinheiro, nove galões de gasolina, isqueiros, duas sacolas com estopas — tecido usado para fazer com que as chamas se alastrassem com mais rapidez —, além de facas e facões.

Manifestantes suspeitos de atear fogo em carretas são presos com arma

Em um dos incêndios, os homens renderam e sequestraram um funcionário da concessionária Via Brasil BR-163, responsável pelo trecho da BR-163 entre Sinop e os acessos aos portos em Miritituba (PA).

Os homens foram presos depois de serem perseguidos pela polícia. A caminhonete deles foi identificada graças aos vídeos feitos por testemunhas. Uma das imagens mostra os homens se aproximando de uma carreta, na zona urbana de Sinop, e ateando fogo.

Esse foi o terceiro veículo queimado. Antes disso, foram incendiados mediante violência e atos análogos a terrorismo, como descreve a polícia no boletim de ocorrência, outros dois na BR-163, uma das rodovias com mais pontos interditados no estado. Um deles era um caminhão-tanque e outro era uma carreta com carga de milho.

Olair participava ativamente das manifestações e arrecadava dinheiro para financiar os atos. Em um vídeo encontrado nas redes sociais, ele pede doações para alimentar as pessoas que fazem parte dos protestos nas rodovias e informa a chave Pix dele.

Eles foram encaminhados para a delegacia da Polícia Federal, em Sinop. A reportagem tenta localizar a defesa dos presos.

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