Mantega se reúne com Dilma por 2 horas em Brasília

Ela deve anunciar equipe econômica até quinta, disse assessoria

Guido Mantega, ao sair da reunião | AE
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reuniu nesta terça-feira (23) por mais de duas horas e meia com a presidente eleita, Dilma Rousseff. É a terceira vez em cinco dias que ele se encontra com presidente eleita.

O ministro, que é cotado para permanecer no cargo no novo governo, chegou às 11h40 a Granja do Torto, residência de Dilma no período de transição, e saiu às 13h25. Ele também se reuniu por cerca de duas horas com Dilma nesta segunda (23) e na última quarta-feira (18).

Guido Mantega acompanhou Dilma na primeira viagem ao exterior que ela fez depois da eleição. Eles embarcaram juntos para Seul, capital da Coreia do Sul, no dia 8 de novembro, para participar da reunião do G-20, grupo que reúne os 20 países detentores das maiores economias do mundo.

Ao deixar a residência da presidente eleita, a chefe da assessoria de imprensa dela, Helena Chagas, informou que a equipe econômica do futuro governo deve ser anunciada até esta quinta (25), antes de Dilma embarcar para a Guiana, onde participará do jantar de chefes de Estado da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). Segundo ela, a presidente eleita deve se reunir nesta terça (23) ou na quarta (24) com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. A reunião deve definir o futuro de Meirelles no próximo governo.

Temer

Depois de se reunir pela manhã com cinco governadores eleitos e reeleitos em sua residência oficial em Brasília, o vice-presidente eleito e presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, chegou na Granja do Torto às 14h35, para se encontrar com Dilma Rousseff. Um dos temas da reunião com governadores foi a lei Kandir, que trata do repasse de recursos da União para compensar estados com perdas de arrecadação devido a incentivos para a exportação.

Como a lei não foi regulamentada, não há garantia de recursos para os estados. O relator do Orçamento, Gim Argello (PTB-DF), reservou R$ 3,9 bilhões para atender a essa demanda, mas os governadores querem um valor maior.

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