Mão Santa e Heráclito Fortes fazem seus discursos de despedida

Optaram por em seus últimos discursos no plenário do Senado Federal em fazer críticas ao governo

Senador Heráclito Fortes em discurso | Divulgação
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O senadores Mão Santa (PSC) e Heráclito Fortes (DEM) optaram por em seus últimos discursos no plenário do Senado Federal em fazer críticas ao governo federal. Como nenhum dos dois foi reeleito os parlamentares criticaram respectivamente a corrupção eleitoral e o contingenciamento de emendas da oposição. Mão Santa comentou especificamente sobre as denúncias sobre o Ministério do Turismo enquanto Heráclito afirmou que os cortes eram atos criminosos.

Para Heráclito Fortes o Orçamento Federal é hoje uma peça de ficção e há muitos anos não se cortam verbas da oposição. ?Se tivermos o cuidado de examinar o que foi liberado até agora, o que foi empenhado até agora, vamos ver que muito pouco ou quase nada se liberou para os partidos ditos de Oposição?, afirmou o Senador acrescentando que emendas do senador Mão Santa para o Porto de Luis Correia foram vetadas por vários anos pelo governo federal.

O senador comentou ainda sobre a liberação de uma emenda para obras de saneamento básico na Vila da Paz. ?A cidade toda conhece o trabalho: a Vila da Paz é uma obra social fantástica, iniciada pelo saudoso Padre Pedro Balzi. E esse recurso destinado à Prefeitura de Teresina não foi liberado?, disse o senador Heráclito Fortes afirmando que o Piauí é um estado massacrado pelo governo.

Já Mão Santa preferiu encerrar sua participação na tribuna do Senado relembrando os casos de corrupção no ministério do Turismo. ?Eles escalaram esse Alexandre Padilha, um bandido lá do Rio Grande do Sul, que foi lá, pegou o coisa e se juntou com o dinheiro dos empresários?, comentou em referência a participação do ministro das relações institucionais, Alexandre Padilha na eleição do Piauí.

Mão Santa relembrou também do desastre da barragem de Algodões em Cocal. ?O triste é que um malandro aí conseguiu de outro malandro do Ministério para a cidade uma emenda. Falsificaram os números. Foi o maior desastre que já vi lá na cidade de Cocal?, comentou o parlamentar.

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