Margarete Coelho defende participação feminina na política

Ela estará no seminário “Reforma Política e Eleitoral no Brasil”.

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A vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho, é uma das convidadas para o debate no seminário "Reforma Política e Eleitoral no Brasil” que será realizado em Brasília. O evento é organizado pela Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (EJE/TSE) e a Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep).

O seminário tem por objetivo trazer à discussão temas relevantes que fazem parte das propostas de reforma eleitoral em andamento no Congresso Nacional e será realizado nos dias 23 e 24, no auditório do TSE.

Com o tema “Participação feminina na política”, Margarete Coelho debaterá no painel juntamente com a ministra do Tribunal Superior Eleitoral, Luciana Lóssio e o deputado federal pelo Estado da Bahia, Lúcio Vieira Lima.

Defensora da política participativa, onde homens e mulheres possuem os mesmo direitos de atuarem e exercerem os mesmos cargos sem diferenças de gênero, Margarete destaca a participação da sociedade e dos partidos políticos nos debates.

“No seminário, vamos falar sobre a participação da mulher na política, debater esse baixo resultado da participação da mulher e as formas que podemos fazer para enfrentar esse déficit nos lugares de poder. O debate com os partidos políticos é fundamental para poderem inovar e se democratizarem internamente possibilitando essa participação. Serão dois dias de muitos debates produtivos e interessantes com ministros do Supremo, parlamentares, cientistas políticos e jornalistas de renome”, ressalta Coelho.

Eleita primeira mulher vice-governadora do Piauí, Margarete é uma voz atuante em defesa da participação feminina na política e nos espaços de poder. Advogada e doutoranda em Direito Público pela Uninovafapi/Uniceub destaca ainda que é preciso mudar a cultura de que o espaço da mulher é o doméstico e o espaço público é do homem.

“O tema é um dos mais sensíveis que estamos enfrentando na atualidade. A temática me convocou muito cedo por termos poucas mulheres falando a favor de mulheres e da representatividade ser pequena nos espaços de poder. Não somos nem 10% de representantes e não há como não falarmos sempre em favor das mulheres mesmo que não queiramos e não tenhamos escolhido essas bandeiras. A luta nos convoca para as dificuldades que demonstram e pela coragem de luta que temos que externar todos os dias para nos fazermos representantes”, afirmou Margarete.

Dados da ONU

A ONU Mulheres, em parceria com União Interparlamentar (UIP), lançou um panorama sobre a participação política das mulheres no mundo. Com apenas uma ministra, o Brasil ficou na 167ª posição no ranking mundial de participação de mulheres no Executivo, que analisou 174 países. Em relação ao ranking da participação no Congresso, o país ficou na 154ª posição, com 55 das 513 cadeiras da Câmara ocupadas por mulheres, e 12 dos 81 assentos do Senado preenchidos por representantes femininas.

Candidatura Fictícia

Margarete participa nesta quarta-feira (22), ainda em Brasília, do evento Diálogos Eleitorais: Democracia Interpartidária e Participação Feminina na Política. O evento, organizado pela Comissão de Direito Eleitoral e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) vai debater sobre as estratégias partidárias de superação do déficit de representação da mulher na política.

No painel - Democracia Intrapartidária e Impacto na Representação Feminina na Política, a vice-governadora debaterá sobre candidatura fictícia.

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