Com a previsão para a apresentação do projeto de reforma administrativa após a Semana Santa, a vice-governadora Margarete Coelho (PP) desmistificou na manhã de ontem que ocorram grandes modificações no aparelho estadual, de acordo com a gestora, tudo está sendo construído cuidadosamente, de modo que as políticas públicas possam ser cumpridas.
"A reforma é cautelosa, ela é pontual, mas ela vai ter a abrangência necessária para cumprir as políticas públicas que nos propusemos quando assumimos o Governo", declarou.
Ainda neste sentido, ela relatou que os órgãos do Executivo não serão afetados com as mudanças, direcionando as atenções para um plano bem estruturado e que contemple as necessidades do Piauí. "Primeiramente você não pode fazer uma reforma muito ampla, não pode mexer muito rapidamente com as instituições", afirmou.
Segundo a Secretaria de Administração, o projeto já está concluído, porém, ainda passará pelo crivo do governador Wellington Dias (PT), que conhecerá todos os detalhes da ação.
Dentre as novidades previstas na proposição está a criação de duas secretarias, de Cultura e Regularização Fundiária; além de duas superintendências, uma voltada para a Gestão e os Gastos e a outra da Previdência; as modificações não deverão refletir em gastos para o Estado, tendo em vista que apenas adequam a máquina pública aos pontos vislumbrados pelo Governo.
COORDENADORIA - Em relação a Coordenadoria da Mulher, Coelho impôs que o processo de implantação está em fase final, passando pela fase de organização.
"A gente está num trabalho de organização e implantação efetiva, pois na verdade ela não entrou ainda em funcionamento como prevê a lei que a cria, então com todos os órgãos compostos, inclusive o Conselho, nossa próxima meta é a de organizar o Conselho, preencher a Coordenadoria e em seguida, fazer com que ela cumpra seu papel", complementou.