A ministra do Meio-Ambiente, Marina Silva, que está internada no Instituto do Coração (InCor) com Covid-19 em São Paulo, e se recuperando bem, planeja utilizar os R$ 500 milhões doados pelo Reino Unido ao Fundo Amazônia para a proteção dos povos indígenas e o combate ao desmatamento.
Ela destacou que o dinheiro será utilizado na demarcação de terras, na segurança alimentar dos indígenas e no combate ao garimpo e desmatamento ilegais. Infelizmente, neste sábado, uma mulher foi encontrada morta na Terra Yanomami, elevando para 14 o número de assassinatos na região em apenas uma semana.
A doação ao Fundo Amazônia foi anunciada na sexta-feira pelo primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, durante uma reunião em Londres com o presidente Lula. O Fundo Amazônia foi criado há 15 anos com o objetivo de arrecadar fundos para financiar ações de redução de emissões de gases de efeito estufa provenientes da degradação florestal e do desmatamento.
Lula disse neste sábado que o rei Charles III citou a preservação da Amazônia na breve conversa que tiveram durante as festividades de coroação do monarca. "A primeira coisa que o rei [Charles III] disse pra mim foi para eu cuidar da Amazônia. E eu falei: 'Eu preciso de ajuda, não é só a nossa vontade. É preciso ajuda e muitos recursos'", declarou Lula.
Marina está de repouso absoluto sob recomendação dos médicos e isolada, para evitar contágio de outras pessoas. Por meio do Twitter, a política afirmou que está com sintomas sob controle. O InCor informou que trata-se de infecção respiratória por coronavírus, com quadro pulmonar simples e sem pneumonia viral. O estado de saúde é estável.
"A todas e todos que tiveram contato comigo nos últimos dias, em especial nos casos de aparecerem sintomas, recomenda-se realizar teste Covid-19", pediu Marina Silva.
(Com informações do Portal g1)